Sobre
Sobre a Cooperativa
COOPAFBASUL — COOPERATIVA DOS AGRICULTORES FAMILIARES DO BAIXO SUL inscrita no CNPJ: 11.190.010/0001–53 constituída no ano de 2009, na sua essência por agricultores familiares, assentados da reforma agrária e quilombolas, sempre tivemos atuação com os mais necessitados, na sua maioria em vulnerabilidade econômica e social, e vimos que o cooperativismo é a saída para devolver dignidade aos homens e mulheres do campo, trabalhando na perspectiva de melhoria na quantidade e qualidade do que é produzido e comercialização por um preço justo para a agricultura familiar.
A COOPAFBASUL iniciou as atividades em 26 de maio de 2009, quando agricultores familiares se reuniram com o objetivo de organizar uma cooperativa de ação territorial, que buscasse atender as necessidades dos seus cooperados. Iniciamos com 20 produtores, enfrentamos dificuldades na adesão de novos cooperados devido ao descrédito dos agricultores em relação às Cooperativas na região do baixo sul, não obstante as experiências obtidas até o momento eram de insucessos e fracassos, especialmente na gestão dos recursos.
Essas dificuldades foram paulatinamente superadas com a cooperação técnica da CEPLAC, com escritório local, por meio de orientações técnicas, treinamentos e assessoramento técnico foi elaborado um projeto de fortalecimento da Agricultura Familiar financiado com recursos do extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário, a CEPLAC contratou um técnico agrícola para atender especificamente agricultores familiares e desenvolver o projeto juntamente com o Sindicato Rural de Ituberá.
Em 2010 a cooperativa celebrou seu primeiro projeto PGPMBIO – Subvenção da Piaçava, programa esse que beneficiou diretamente as famílias de agricultores familiares, extrativistas e comunidades quilombolas. A COOPAFBASUL construiu 06 unidades de beneficiamento da Piaçava, a produção de vassouras, produção de Beijus e bolos dentro das comunidades Quilombolas, e dos Agricultores Familiares cooperados em Ituberá, Nilo Peçanha e Valença, gerando trabalho e renda para as comunidades e o município como um todo.
A Pupunha, sendo uma cultura que vem se adaptando bem no baixo sul da Bahia, a cooperativa pensado em promover o desenvolvimento sustentável para os seus cooperados, em 2011 iniciou a negociação para a formalizar uma parceria com empresa Natuvalle para o beneficiamento do Palmito dos cooperados, agregando assim valor no produto.
Em 2012, a COOPAFBASUL iniciou a execução de sua primeira CPR- doação simultânea, modalidade do PAA, no valor de R$ 100.000,00 beneficiando diretamente 23 Agricultores Familiares e atendendo a 600 pessoas nos municípios de Ituberá, Camamu, Nilo Peçanha, e Valença. Com o aumento da demanda de alimentos iniciamos a participação do PNAE. Onde no intuito de agregar valor à agricultura familiar iniciamos parcerias com as empresas Michelin e Agro Industrial, para a comercialização da borracha natural dos cooperados.
Com o envolvimento dos agricultores familiares com pequenas áreas, trabalhamos na diversificação de culturas como forma de sobrevivência dos nossos cooperados, dessa maneira apesar do cultivo do guaraná ser uma cultura economicamente importante para os nossos produtores, tinha como maior dificuldade a comercialização devido não ter uma permanência no preço pago por quilo, havendo variação controlada pelo atravessador.
Venda esse dificuldade na comercialização do guaraná, em 2014 iniciamos a negociação para formalização de uma parceria com a empresa Frutyba para a industrialização do guaraná dos cooperados. Dessa forma buscamos a melhoria de vida do cooperado, pois começamos a comercializar o Refresco de Extrato de guaraná com açaí, transformando a produção e agregando valor ao guaraná da Bahia, parceria essa que vem transformando a realidade dos nossos cooperados.
Em 2016, avançamos mais na parceria com a empresa Graciosa para beneficiamento das frutas dos cooperados, transformando em polpa, que é vendida para mercados e atacadão.
Em 2020, Diante da pandemia do COVID/19 a COOPAFBASUL fomos em busca de novas perspectivas para o sistema produtivo da borracha e para debater soluções viáveis para incrementar a renda de agricultores familiares que vivem da extração e comercialização da Heveicultura, a COOPAFBASUL mobilizou seringueiros, compradores, técnicos, agricultores e entidades representantes com o objetivo de conseguir uma alternativa para a cadeia produtiva da borracha, como a implantação de viveiros, com novas mudas clonais, que garanta a preservação da espécie e aumento da produtividade.
O cultivo da seringueira ajuda a evitar processos erosivos, protege os mananciais, a fauna e a flora. Também mantém corredores ecológicos e representa uma alternativa à utilização de uma fonte não renovável, o petróleo, usado na fabricação da borracha sintética. Por sua vez, a matéria-prima extraída da seringueira tem emissão zero de CO2 na atmosfera além de consumir bem menos energia na produção do que a versão sintética derivada do petróleo.
A união conseguiu adquirir parcerias entre empresas pneumáticas como a Brigeston e a cooperativa para a comercialização do GEB – granulado escuro brasileiro, contribuindo assim para a sustentabilidade financeira da cadeia produtiva da borracha natural no Estado da Bahia e promovendo a inclusão sócio produtiva dos agricultores familiares que se encontravam em condições de vulnerabilidade socioeconômica, visando a geração de renda familiar, construção democrática, desenvolvimento sustentável e valorização da diversidade cultural do território.
Atualmente possuímos 3.000 cooperados, sendo 2.000 agricultores do Baixo Sul da Bahia, famílias beneficiadas diretamente nas cadeias produtivas de grãos (guaraná e cacau), cravo, fruticultura (abacaxi, açaí, acerola, cacau, cajá, caju, cupuaçu, goiaba, graviola, jenipapo, manga, mangaba, maracujá, pitanga, seriguela, tamarindo, tangerina, umbu, uva), pupunha, urucum e piaçava, além dos produtos industrializado: palmito de pupunha, extrato adoçado de guaraná com açaí, guaraná em pó e Geb – (Granulado Escuro Brasileiro).
Possuímos o Selo Nacional da Agricultura Familiar para todos os produtos comercializados, onde identifica a origem e fornece as características dos produtos, tendo por finalidade o fortalecimento das identidades social e produtiva dos vários segmentos da agricultura familiar perante os consumidores e o público em geral. Possibilitando a rastreabilidade da origem dos produtos, o Selo é identificado com uma imagem específica, um código QR e um número de série. Cada produto tem sua própria numeração, o Estado ao qual pertence e a data do ano de emissão do selo, conforme – Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006 – Estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais.
O Selo da Agricultura Familiar surgiu como uma importante ferramenta, criada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário para identificar os produtos oriundos deste setor, que vem crescendo e se organizando para produzir mais e com mais qualidade. Para quem produz, o Selo é instrumento de agregação de valor, uma vez que o produto oriundo da agricultura familiar promove valores cada vez mais exigidos pelos consumidores.
A iniciativa contribui para que a agricultura familiar se organize cada vez mais e qualifique suas ações comerciais. Para quem adquire os produtos com o Selo, o resultado é a garantia de saber a origem dos produtos consumidos, além de contribuir para a promoção da sustentabilidade, da responsabilidade social e ambiental, e da valorização da produção regional e da cultura local.
MISSÃO – Proporcionar melhor qualidade de vida aos cooperados e familiares, promovendo inclusão social, melhorar as condições de vida e o bem-estar de nossos cooperados, além de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico dos nossos agricultores familiares.
VISÃO – Ser a cooperativa de produção líder na valorização de seus cooperados e reconhecida como uma autêntica organização da agricultura familiar.
VALORES:
Constante busca pela excelência no atendimento das necessidades dos cooperados;
Comprometimento com cooperados, parceiros e sociedade;
Foco no desenvolvimento da cooperativa e respeito ao meio ambiente.
